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Nazismo: origem e consequências Nazismo: origem e consequências

Nazismo: origem e consequências

O Nazismo é um dos capítulos mais sombrios da história da humanidade. Entender sua origem e consequências é fundamental por diversas razões, que vão muito além do simples conhecimento histórico.

Compreender a razão do Nazismo é crucial para a formação de uma sociedade consciente, empática e resiliente. Estudar sobre este tema nos ajuda a reconhecer os sinais de alerta de ideologias extremistas e autoritárias. Mas não só isso, como também fortalece a democracia e os direitos humanos, promove a tolerância e o respeito, entre outros fatores importantes.

A relevância histórica do Nazismo reverbera nos vestibulares, que frequentemente costumam abordar questões relacionadas a esse tema em seus exames.

Neste conteúdo vamos explorar a origem do Nazismo, suas características e as consequências trágicas que resultaram de sua ascensão ao poder. Vamos nessa? Boa leitura!

Origem do Nazismo

A origem do Nazismo se remete à Alemanha pós Primeira Guerra Mundial, período marcado pela instabilidade econômica, social e política do país no século XX.

Antes de ir a fundo sobre a história do Nazismo e como ele surgiu, é importante destacar que este movimento político deixou marcas profundas e devastadoras, cuja consequências são sentidas até hoje e por isso é tão essencial falar sobre.

Em 1919, Adolf Hitler se juntou ao Partido dos Trabalhadores Alemães, que mais tarde se tornaria o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, mais conhecido como Partido Nazista.

O Tratado de Versalhes, que encerrou a Primeira Guerra Mundial, impôs diversas penalidades severas ao país alemão, que resultaram no ressentimento generalizado entre os alemães.

O sentimento e a sensação de humilhação junto a crise econômica subsequente criaram um terreno fértil e propício para ideias extremistas, que logo foram expostas por Hitler, um orador considerado carismático.

O líder autoritário se aproveitou das circunstâncias para promover uma ideologia baseada no nacionalismo extremo, racismo, totalitarismo, antimarxismo e o antissemitismo. Veremos em detalhes ao longo desse conteúdo o que significa cada um deles!

Esse movimento político extremista comandado por Adolf Hitler durou até o final da Segunda Guerra Mundial. Defendia, sobretudo, a supremacia da raça ariana e a criação de um “Grande Reich Alemão”. Essa ideologia resultou em um regime totalitário que perseguiu e matou milhões de pessoas, em sua maioria judeus, mas também outros grupos como ciganos, homossexuais, deficientes e entre outros. Todos esses povos eram considerados “indesejáveis”.

Características do Nazismo

O nazismo era caracterizado por racismo, totalitarismo, antimarxismo, nacionalismo e o antissemitismo.

Antissemitismo

O antissemitismo é uma das características mais notórias do Nazismo. Isso porque Hitler e os nazistas acreditavam que os judeus eram os responsáveis por muitos dos problemas que a Alemanha e a humanidade em geral enfrentavam. Essa ideologia cominou em políticas de discriminação, perseguição e no genocídio, conhecido como o Holocausto, que matou seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Antimarxismo

Outra característica forte do Nazismo era o antimarxista. O líder extremista via o marxismo como uma ideologia oposta ao nacionalismo alemão, e acreditava que isso era uma ameaça à coesão nacional.

Os comunistas também foram perseguidos, presos e em alguns casos, executados.

Nacionalismo

O nacionalismo extremo era a ideologia central do Nazismo. Hitler pregava e os nazistas acreditavam na superioridade da raça ariana e na necessidade de criar um “Grande Reich Alemão”, que dominaria a Europa, e dava o direito de a Alemanha expandir seu território para garantir o espaço vital para o povo alemão.

Essa ideia justificava a agressiva política externa e as invasões territoriais que levaram e culminaram na existência da Segunda Guerra Mundial.

Racismo

O racismo era outro pilar do Nazismo. Todo o povo nazista promovia a superioridade da raça ariana e a pureza racial. Pregavam que os grupos, considerados inferiores, como judeus, ciganos, eslavos, deficientes físicos e mentais, fossem perseguidos e exterminados.

Totalitarismo

Entre as características do Nazismo também está o totalitarismo. O regime era, sem dúvidas, totalitário. Controlava todos os aspectos da vida na Alemanha. O governo, por exemplo, usava propaganda, censura e política secreta para manter o controle absoluto da sociedade alemã. A liberdade de expressão, liberdade de imprensa e os direitos individuais não existiam. E quem contrariasse o regime era duramente reprimido.

Países do Eixo e Aliados

Durante a Segunda Guerra Mundial, o mundo foi dividido em duas alianças: os Países do Eixo e os Aliados.

Os Países do Eixo eram liderados pela Alemanha nazista, Itália Fascista e o Japão imperial. Já os aliados incluíam o Reino Unido, França, União Soviética e os Estados Unidos.

A guerra começou em 1939, quando a Alemanha invadiu a Polônia, e desencadeou uma resposta militar dos Aliados. O conflito se expandiu rapidamente, envolvendo a maior parte do mundo em um confronto considerado devastador, que durou até 1945.

Cada grupo tinha suas motivações e objetivos. No caso dos Países do Eixo, eles tinham como objetivo a expansão territorial e hegemonia regional, e baseavam suas ações em ideologias autoritárias e militaristas.

As ações e os objetivos da Alemanha já vimos aqui. A Itália fascista tinha como líder Benito Mussolini. Buscava recriar o Império Romano moderno, e expandir seu território na Europa e na África. O país italiano invadiu a Etiópia em 1935 e se aliou à Alemanha em 1936.

O Japão imperial, que fazia parte dos Países do Eixo, era liderado pelo Imperador Hirohito, que buscava a dominação da Ásia e do Pacífico. O Japão iniciou sua expansão invadindo a Manchúria em 1931 e a China em 1937. Em 1941, atacou Pearl Harbor, o que levou os Estados Unidos a entrarem na guerra.

Partindo para os países Aliados, o Reino Unido era comandado pelo Primeiro-Ministro Winston Churchill. Lutava para resistir à dominação nazista na Europa e proteger suas colônias. O Reino Unido foi um dos primeiros países a declarar guerra à Alemanha.

A União Soviética era liderada por Josef Stalin. Após ser invadida pela Alemanha em 1941, lutou para expulsar os invasores e preservar seu território.

Outro país que fazia parte dos Aliados eram os Estados Unidos, comandados pelo Presidente Franklin D. Roosevelt até 1945 e Harry S. Truman depois. O país americano inicialmente buscava neutralidade, mas após o ataque a Pearl Harbor, resolveram entrar na guerra para derrotar os Países do Eixo e restaurar a paz global.

Em 1945, os Aliados derrotaram os Países do Eixo, e levou ao fim os regimes fascistas na Alemanha, Itália e Japão.

Consequências do Nazismo

O Nazismo foi responsável por uma das maiores tragédias da história da humanidade. Entre as consequências desse regime incluem a morte de milhões de pessoas, a destruição da Europa e o trauma da guerra, decorrente das atrocidades cometidas durante o período que deixaram marcas profundas na sociedade europeia e no mundo.

Campos de concentração e Holocausto

O holocausto foi uma das consequências mais horríveis do Nazismo. Milhões de pessoas, incluindo seis milhões de judeus, foram assassinados em campos de concentração, que foram criados pelo regime para aprisionar, torturar e exterminar essas pessoas consideradas “indesejáveis” pelos nazistas.

Esse evento é um marco na história alemã, e permanece como um dos exemplos mais extremos e cruéis da humanidade.

O impacto global também foi uma das consequências do regime de Adolf Hitler. A Segunda Guerra Mundial foi responsável pela morte de mais de 70 milhões de pessoas. Muitas cidades foram destruídas e a infraestrutura de alguns países ficou em ruínas.

Em 1945, a ONU (Organização das Nações Unidas) foi criada através da necessidade de evitar futuras guerras. Foi estabelecida, portanto, para promover a paz e a cooperação internacional.

Quais as diferenças entre Nazismo e Fascismo?

Apesar de compartilharem características em comum como o totalitarismo e o nacionalismo e serem, sobretudo, frequentemente associados, os regimes nazista e fascista possuem diferenças significativas.

O Nazismo tinha um componente racial mais extremo. Além disso, o fascismo italiano era focado mais na criação de um estado forte e na revitalização do Império Romano, enquanto a Alemanha por outro lado, tinha a missão mais explícita na purificação racial e o genocídio.

No caso da religião, Mussolini mantinha uma relação pragmática com a Igreja Católica, e buscava apoio nesse meio para se consolidar no poder. Hitler, apesar de usar retórica cristã quando era conveniente, via o cristianismo como uma religião fraca.

Podemos concluir, em resumo, que o Nazismo é um exemplo claro de como o extremo e as ideologias baseadas no ódio, racismo e intolerância religiosa podem levar a catástrofes humanas.

A memória das vítimas do Nazismo e os esforços contínuos para prevenir a não repetição de tais atrocidades são essenciais para a construção de uma sociedade mais igualitária, sem preconceito, humana e mais justa.

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Texto escrito por: PRASABER
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