Enfermagem

Esse formato de processo seletivo é voltado para aqueles estudantes que desejam trocar de universidade por alguns motivos, incluindo localização, qualidade de ensino, entre outros. Vale lembrar que as regras podem ser diferentes de acordo com a instituição, pois envolve uma série de critérios, como por exemplo desempenho acadêmico e análise de histórico escolar.

A seguir você confere os dois modelos de transferência, a interna e externa, acompanhe!

Transferência interna 

A transferência interna ocorre quando o estudante solicita a mudança de campus/unidade ou curso da mesma instituição de ensino. Normalmente, esse processo é mais simples que os demais, uma vez que o aluno já faz parte do quadro de alunos da universidade. Entretanto, a transferência interna, assim como os outros, pode ter algumas exigências, como por exemplo o bom desempenho acadêmico.

Vale destacar que a transferência interna pode ser condicionada à disponibilidade de vagas para o curso desejado, neste caso, Enfermagem.

No geral, os requisitos básicos para que a transferência interna seja realizada incluem:

• Processo seletivo: Algumas instituições podem solicitar uma nova prova de vestibular ao estudante interessado na transferência interna.
• Aproveitamento de disciplinas: Normalmente as universidades realizam o aproveitamento de disciplinas já cursadas. Mas vale se atentar às regras de cada faculdade.
• Período mínimo de estudo: Cumprimento de um período mínimo do curso de origem pode ser outro critério para a realização da transferência interna.
• Taxas e documentos: Os documentos costumam ser os mesmos, inclusive o histórico escolar. Em relação à taxa, o valor fica à critério da universidade.

Transferência externa 

Já diferente da interna, a transferência externa é o processo pelo qual o estudante de Enfermagem deseja mudar de uma instituição para outra, levando consigo todo o seu progresso acadêmico.

Esse modelo de transferência costuma ser mais complexo, pois envolve requisitos e regras das duas instituições, a de origem e a nova. Além disso, a análise do currículo do aluno pode levar mais tempo que os processos comuns. Provas específicas e entrevistas também podem ser critérios de avaliação da nova universidade.

Se você pretende estudar Enfermagem através da transferência externa é importante ter em mente que esse processo também depende da disponibilidade de vagas. Desse modo, o ideal é sempre entrar em contato com a instituição de interesse para ficar por dentro de todas as regras de participação.

Além disso, fique atento aos documentos exigidos. No geral, costumam ser:

• Histórico acadêmico atualizado;
• Ementas das disciplinas já cursadas;
• Comprovante de matrícula na instituição de origem;
• Declaração de regularidade acadêmica.

Além disso, é comum que as provas incluam uma redação com temas específicos voltados para a área da saúde.

É possível estudar Enfermagem por meio de vestibular aplicado pela própria instituição de ensino, ou em exames específicos para ingresso em universidades públicas através de programas governamentais.

Para quem já possui formação na área da saúde, é possível aproveitar parte da carga horária já cursada, dependendo da instituição. De todo modo, essa facilidade não se restringe apenas a áreas relacionadas, ou seja, você pode estudar Enfermagem mesmo que a sua graduação anterior não seja do campo da saúde.  

É importante lembrar que o diploma de nível superior precisa ser de uma instituição de ensino reconhecida e credenciada pelo Ministério da Educação (MEC).

Além disso, é válido pontuar que cada faculdade dispõe de regras próprias para a seleção de candidatos para o processo de portador de diploma. Mas a boa notícia é que, no geral, elas costumam dispensar a necessidade de um novo vestibular.

Alguns dos documentos exigidos para a participação nesse modelo de ingresso incluem:

• Carteira de Identidade
• CPF
• Certidão de Nascimento
• Histórico Escolar do Curso Superior
• Sistema de Avaliação da Instituição de Origem
• Conteúdos Programáticos

Este exame acontece anualmente – normalmente duas vezes por ano – e é conduzido pelo MEC. Os candidatos são avaliados através do seu desempenho na prova, que no geral compõe questões de disciplinas vistas ainda durante o ensino médio, como Matemática, Língua Portuguesa, Ciências da Natureza e Ciências Humanas.

As notas obtidas no Enem são usadas como critério de seleção de diferentes processos seletivos. Com a pontuação, os candidatos podem concorrer a uma bolsa de estudos em diversas instituições de ensino superior no país por meio de programas governamentais.

É válido lembrar que as vagas são bastante concorridas, e ter um bom desempenho no Enem é crucial.

Com ele, candidatos de qualquer região do país podem se inscrever em uma série de universidades públicas utilizando a sua nota do Enem.

O processo seletivo acontece duas vezes por ano, e, durante o período de inscrição, os alunos escolhem as instituições e os cursos de sua preferência, e podem trocá-las quantas vezes quiserem, até que as inscrições se encerram.

A seleção é feita com base na nota de corte, que varia conforme a demanda e concorrência.

Para conseguir se inscrever no Sisu, é necessário que o candidato tenha participado da última edição do Enem, tenha tirado uma nota mínima de 450 pontos e não ter zerado na redação.

Algumas vagas disponibilizadas são para cotas, como previsto na Lei n° 12.711/2012.

Para concorrer a uma bolsa de estudos do Prouni para estudar Enfermagem, o candidato, além de ter participado do Enem e ter obtido uma boa nota, deve atender aos critérios socioeconômicos estabelecidos pelo programa.

A inscrição do Prouni é feita por meio de um processo seletivo, que leva em consideração a renda familiar e o desempenho do aluno no Exame. Veja como funciona:

• Renda familiar bruta mensal per capita de até 1,5 salário-mínimo (para bolsas integrais)
• Renda familiar bruta mensal per capita de até 3 salários-mínimos (para bolsas parciais)

Outro requisito importante para participação no programa é que o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou escola privada como bolsista integral. Pessoas com deficiência e professores da rede pública de ensino também podem concorrer a uma bolsa de estudos.

O Prouni também acontece duas vezes por ano, e as inscrições são feitas pelo site oficial do programa.

O Fies oferece condições facilitadas de financiamento, e permite que os estudantes paguem as mensalidades apenas após a conclusão do curso.

Por se tratar de um programa do governo federal, assim como os anteriores, o Fies também tem uma série de critérios de participação, incluindo a realização do Enem e requisitos socioeconômicos.

Atualmente, o Fies oferece duas modalidades, o Fies e o P-Fies, que se diferenciam apenas pelas fontes de financiamento e pelas condições de pagamento. No caso do Fies, o estudante deve ter uma renda familiar de até três salários-mínimos. Já o P-Fies, o candidato deve ter renda familiar per capita de até cinco salários-mínimos.

Contratação

A contratação do Fies é viabilizada por dois bancos brasileiros, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.

É importante citar que o Fies tem algumas fases de financiamento, divididas em utilização, carência e amortização. Veja do que se trata:

• Utilização: período até o início da carência, onde o estudante paga os juros trimestrais de até R$ 150.
• Carência: inicia após a fase de utilização, com o pagamento dos mesmos juros trimestrais.
• Amortização: começa no 19° mês após a fase de utilização, com o saldo devedor pago em parcelas mensais calculadas pela Tabela Price.