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Elizabeth II: entenda o que acontece após a morte da rainha do Reino Unido

A rainha Elizabeth II morre aos 96 anos no castelo de Balmoral, na Escócia, onde passava suas férias de verão.

Morreu ontem (08) aos 96 anos a rainha Elizabeth 2ª do Reino Unido. A monarca faleceu no castelo de Balmoral, na Escócia. A informação foi confirmada nas redes sociais da família real. Elizabeth havia sido colocada em observação médica pela manhã e seus familiares imediatos foram informados e viajaram ao local.

No poder há 70 anos, a rainha vinha apresentando problemas de saúde. Em outubro do ano passado, ela passou a noite no hospital e precisou ficar em repouso. Elizabeth também foi diagnosticada com covid-19 em fevereiro, quando já estava vacinada. Meses depois, ela revelou que ficou “muito cansada e exausta” após contrair o vírus. 

Seu último compromisso público foi na terça-feira (6), quando nomeou a nova primeira-ministra britânica, Liz Truss. Pela primeira vez na história, a cerimônia foi realizada em Balmoral. Até então, todos os premiês anteriores haviam sido nomeados por ela no palácio de Buckingham, em Londres. Hoje, Truss disse que a monarca foi “o espírito do Reino Unido”. Além de Charles, Elizabeth deixa três filhos, todos de seu relacionamento de 73 anos com o príncipe Philip, que morreu no ano passado: Anne, Andrew e Edward.

Quem assumirá o trono depois da rainha Elizabeth?

Seu filho mais velho, Charles, de 73 anos, torna-se o rei Charles 3º e sua esposa, Camilla, rainha consorte. Ele disse que a morte de sua amada mãe foi “um momento de grande tristeza”. O comunicado divulgado pela família real informou que a rainha morreu “em paz” e que Charles e Camilla permanecerão na Escócia esta noite e retornam para Londres amanhã. 

O conselho que vai proclamar Charles como o novo rei deve ocorrer um dia após a morte da monarca, no Palácio St. James. No mesmo dia, a primeira-ministra irá ao Palácio de Buckingham para se encontrar com Charles. Logo em seguida, o monarca recém-empossado fará uma turnê pelo Reino Unido.

O funeral está planejado para ocorrer dez dias após a morte. O corpo da rainha será enterrado na capela memorial Rei George 6º. O caixão ficará ao lado de onde está enterrado Philip, seus pais e sua irmã, princesa Margaret.

Qual a rainha mais longeva do mundo?

A Rainha Elizabeth foi a monarca mais longeva da história do Reino Unido e a que há mais tempo ocupava o poder no mundo. A princesa de York nasceu em 21 de abril de 1926 como a terceira na sucessão do trono britânico. Seu destino mudou em 1936, quando o tio, o rei Eduardo 8º, abdicou do trono. Assim, o pai de Elizabeth tornou-se o rei George 6º. Aos 11 anos, ela foi morar no palácio de Buckingham com os pais e a irmã caçula, a princesa Margaret, e começou a ser preparada para, um dia, assumir o trono.

Quando a rainha assumiu o trono?

Em 1947, aos 21 anos, se casou com Philip, um primo distante, por quem se apaixonou ainda menina. Em fevereiro de 1952, seu pai morreu prematuramente, vítima de uma trombose coronariana causada por um câncer de pulmão, aos 57 anos. Elizabeth, então com 25 anos, estava viajando pelo Quênia, na África, e voltou às pressas para o Reino Unido. 

Após um ano de luto, ela foi coroada como Elizabeth 2ª, em uma cerimônia realizada na abadia de Westminster, em Londres, no dia 2 de junho de 1953. Pela primeira vez, a cerimônia foi transmitida ao vivo pela televisão. Ao ser coroada, Elizabeth se tornou chefe de Estado do Reino Unido, chefe das Forças Armadas britânicas, da Igreja da Inglaterra e da Comunidade Britânica, também chamada de Commonwealth.

Quais são os países que a rainha Elizabeth governava?

Os países governados pela rainha Elizabeth fazem parte do Reino Unido, união política constituída por 4 países: Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales.

Ao contrário da tataravó Vitória, Elizabeth era chefe de Estado, mas não chefe de governo, cuja função é exercida pelo primeiro-ministro. O monarca britânico tem um papel mais institucional e representa o país no exterior e em recepções. Por isso, Elizabeth sempre se ateve aos protocolos e se limitava a nomear o primeiro-ministro indicado pelo Parlamento.

Fonte: Notícias UOL
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